Prema avalia início “dos mais difíceis” e afirma: “Teria sido diferente com Bearman em Jedá”

Ao GRANDE PRÊMIO, o chefe da Prema, René Rosin, celebrou a oportunidade de Oliver Bearman correr com a Ferrari na Arábia Saudita, mas a equipe perdeu a chance de ver como seria o ritmo de corrida com o britânico largando da pole-position em Jedá

A mudança de carro em 2024 trouxe um desafio para as equipes da Fórmula 2 e, consequentemente, uma mudança na ordem de forças, ao menos nas três primeiras etapas realizadas. E para a surpresa de muitos, a Prema se viu no fundo do pelotão já no Bahrein. Só que o time conseguiu dar um salto significativo com a pole-position de Oliver Bearman na rodada seguinte, na Arábia Saudita, porém quis o destino que o time comandado por René Rosin ficasse sem a resposta da performance do britânico em ritmo de corrida partindo da pole-position.

Tudo isso aconteceu porque Bearman foi o escolhido da Ferrari para correr no lugar de Carlos Sainz, na ocasião diagnosticado com apendicite, em Jedá. Uma chance rara e que foi muito bem aproveitada pelo jovem de 18, que cruzou a linha de chegada num sólido sétimo lugar, mas que teve o seu ‘copo meio vazio’ para o lado da Prema.

Oliver já havia participado da classificação, sendo o mais rápido por apenas 0s025 sobre Kush Maini, da Invicta. Ao GRANDE PRÊMIO, Rosin acredita que a presença de Bearman no resto do final de semana teria deixado a Prema em posição diferente neste início de campeonato.

“O início de temporada não foi dos mais fáceis, pois não alcançamos o que estava dentro do nosso potencial”, começou o dirigente com exclusividade ao GP. “Tem sido um desafio, com um carro novo e nenhum teste disponível além dos três dias no Bahrein. Só agora pudemos testar durante três dias em Barcelona, mas penso que é principalmente uma questão de colocar tudo no lugar e extrair o potencial”, avaliou.

René Rosin fez um balanço do início da temporada da F2 2024 (Foto: Fórmula 3)

“Tivemos um fim de semana difícil no Bahrein, mas mostramos imediatamente que éramos capazes de nos recuperar tanto na Arábia Saudita quanto na Austrália, onde ambos os pilotos lutaram pelas primeiras filas e pelas poles”, lembrou Rosin. Em Melbourne, foi a vez do novato Andrea Kimi Antonelli ficar a alguns décimos da posição de honra — “um ótimo resultado”, enfatizou.

“Demos mais um passo durante os testes em Barcelona e creio que se Ollie tivesse corrido em Jedá, as coisas poderiam ter sido diferentes. Não podemos mudar o passado e definitivamente não podemos reclamar, pois ele teve uma ótima experiência na Fórmula 1 com a Ferrari, mas estamos confiantes para as próximas corridas ao analisar nosso ritmo depois do Bahrein”, concluiu Rosin.

Bearman marcou os primeiros 2 pontos na corrida 2 da Austrália, ao terminar em nono. Já Antonelli conseguiu pontuar em todas as rodadas já completadas, batendo na trave do pódio em Melbourne. O pupilo da Mercedes é o nono na classificação, enquanto Oliver vem em 12º. Já a Prema vem em oitavo entre as equipes, com 26 pontos.

A Fórmula 2 retorna em maio, dos dias 17 a 19, com a rodada da Emília-Romanha, a primeira da perna europeia da competição.

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